Oiiiiii, Bom dia!
No texto abaixou vou falar um pouco sobre o saneamento básico, um dos aliados para melhoria da qualidade da água.
Os desafios do saneamento básico no Brasil
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), doenças
relacionadas a sistemas precários de água e esgoto e a deficiências de
higiene são responsáveis por muitas mortes no mundo todo. A perpetuação
de sistemas inadequados de esgotamento sanitário também é causadora de
88% dos óbitos por diarreias registrados no mundo, e isso se passa
principalmente nos países em desenvolvimento.
As crianças são as principais vítimas das diarreias, sendo que 84%
dessas enfermidades afetam menores de cinco anos de idade. De acordo com
a OMS e a Unicef, as diarreias correspondem à segunda maior causa de
óbitos da população infantil. Estima-se que, por ano, 1,5 milhão de
crianças morrem por doenças diarréicas, provocadas, em grande parte,
pela falta de acesso a saneamento básico e, além disso, essas doenças
relacionadas à potabilidade de água e à precariedade de saneamento em
crianças provocam a cada ano a perda de 443 milhões de aulas.
Levando esses dados em consideração, a ONU – Organização das Nações
Unidas – estabeleceu para o seu ODM – Objetivo de Desenvolvimento do
Milênio – as metas de reduzir em 2/3 a mortalidade infantil de crianças
menores de cinco anos, e à metade, a proporção da população sem acesso
permanente e sustentável à água potável segura e esgotamento sanitário
até 2015.
Embora nosso país tenha melhorado nos últimos anos, a Pesquisa
Nacional de Saneamento Básico realizada em 2008 indica que apenas 55,2%
dos municípios prestam coleta de esgoto e só 1/3 dessas fazem o
tratamento, mantendo os indicadores do Brasil abaixo de países como a
Jamaica, por exemplo. Enquanto temos os melhores desempenhos quanto ao
abastecimento de água, registramos os piores dados em relação ao
esgotamento.
retirado de: docol.com.br
De acordo com uma pesquisa publicada pelo Trata Brasil, sobre esgotamento sanitário inadequado e impactos na saúde da população,
os municípios acabam gastando os poucos recursos que dispõem em saúde
corretiva, em vez de preventiva, ou seja, investem no tratamento de
doenças como a diarreia, cólera e hepatite, enquanto os esgotos, focos
de doenças continuam impactando a saúde da população.
O outro problema, de acordo com a organização, é que a população
esquece que o saneamento é um direito e acaba se habituando à situação
precária e cobram do governo outros serviços, como asfaltamento,
escolas, etc, que também são direitos que têm.
O desafio para o nosso país está principalmente na gestão do sistema
de saneamento e na conscientização da população sobre seus direitos.
Postado por: Madson Gilcyê
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